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Última morada

 
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Quando formos para a última morada
No silêncio sepulcral, na eternidade
Não haverá dia, noite e madrugada
Nem ninguém para se ter amizade

Repousaremos embaixo de carvalhos
Formados por Ciprestes centenários
Onde ficaremos todos bem pertos
Sendo pobres ou sendo milhonários

Por aqui ficaremos milhões de anos
Sem se poder fazer quaisquer planos
Pois este tempo passará num segundo

Neste lapso não teremos comunicação
Com os vivos que aqui continuarão
Até sermos julgados no fim do mundo

jmd/Maringá, 08.01.09






verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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