Cromossomos perdidos
Como se perde alguém que nunca vê.
Como ter alguém que nunca se acha.
Como achar o que perdeu se não teve.
Às vezes doamos amor sem medida.
Às vezes nos privamos do gosto bom
da vida.
Ignoramos os óbvios e claros avisos
por mera conveniência ou por vivência
de gerar um ar com certa medida.
Fingimos que sentimos, mas basta um
claro ou um faro que vemos o que nunca
vimos.
Brota o monstro meio tonto que eu nem
me apronto.
Não vale apena brigar com o próprio
sangue, arvore do mangue cisto que
ninguém lambe.
Filho com outra roupagem fim do começo
de uma nova da viagem.
O NOVO POETA. (W.Marques).
O NOVO POETA.W.Marques).