Pegas-te em minha mão levemente… Eu deixei
Pegas-te em meu coração… frouxo, ferido
Com ardor o curas-te… Hoje, todo o seu sentido
Mesmo de ti separado, é-me dizer que sempre te amei…
Não me espantei, nem espanto dos seus brados
Já que o amor, foi um sonho por mim consentido
E hoje é a realidade que ecoa ao acordar no ouvido
Que não te ter, é o mais triste de todos os fados…
A minha lamúria, não é mais que inútil!
A tua eterna melodia, é já mais que subtil...
E a letra que lhe escrevo, não lhe serve de manto
Mas se estivesses comigo…seria tamanha a alegria!
Sem ti, isolado…Não vejo luz, nem sol ao meio – dia!
E sempre cai a noite negra sobre o meu corpo branco.
Paulo Alves