Raios de calor,
Por entre as persianas, vinhas de longe,
E rasgavas a escuridão,
Aquecias o gélido quarto,
Davas cor à minha visão,
Toda de uma vez irias incandear,
Por isso te quero aos poucos,
Para te conseguir apreciar,
O teu brilho vem fazer
Com que eu consiga entender,
que dentro de mim,
já brilhava uma luz assim,
Em forma de vela, quem foi o vento que te apagou?
Quem não te incendiou?
Quem no escuro te deixou?
Eu...? soprei,
E pergunto-me porque apaguei,
A minha própria luz.
Obrigado a tudo o que me inspira.