Regras criam e desfazem costumes
Os ciúmes definem regras
Verdades descrevem ciúmes
O ritual das palavras confunde
O ato de conhecer melhor o fato
E o recato torna-se inútil
Diante da urgência do Saber.
Desfazer o erro é questão de vontade
Porém a instabilidade emocional prevalece
O ser padece do mal dos falantes
Arrogantes nada sabem
Nada querem a não ser se enganar.
A vida começa pela boca
E é por ela que se morre:
A avidez da respiração em busca de ar
A sede por água que hidrata o corpo
O morto de fome a espera do alimento
E o beijo da amiga que a mente deseja.
As veias estão cheias de sangue
O coração bate forte
A cabeça dói o peito estufa
Em cada artéria há um começo de derrame
O cérebro em tempo de explodir
Sem poder explicar o que sabe
E sem poder pedir explicações
Daquilo que quer saber.
Pura ficção
Tão pura como a água que bebeu
E depois a jogou fora numa mijada
A estrada convida para ser pisada
Porem o desejo não é de viajar
Pura ficção na ação de desejar
Chicão de Bodocongó foi a melhor maneira de homenagear o bairro que moro a trinta anos na cidade de Campina Grande ( Bodocongó ), Paraíba. O meu nome é Francisco de Assis que é acompanhado pelo sobrenome Cunha Metri e faz pouco dias que venho publican...