Não tenho cepto nem chicote
Nem tão pouco coroa dourada
Não tenho insignia ou laçarote
Mas a minha voz vai ser escutada!
Não sou nobre nem realeza
Nem mesmo pessoa muito grata
Sou efemero, com certeza
Mas que a minha voz nunca se esbata!
Não sou nada nem ninguém
Pois a verdade já não desperta
O que importa é que alguém
Leia e entenda a voz do poeta!