Doce, ligeiro,
Entrego-te o tempo para usares como entenderes,
Dou-te ponteiros, não queres,
Dizes que não são teus,
A quem os entrego afinal? A quem esperar?
Doce, ligeiro,
Entrego-te sentimentos para usares como entenderes,
O que faço eu? Não os queres,
Dizes que não são teus,
Nunca o devia ter feito, não mereces,
Apareces e desapareces da minha conclusão,
E eu não quero concluir, apenas começar...
Amargo, pesado,
Agarro tudo o que está no chão, onde tu deixaste,
Negaste o que um dia irás entregar também,
A outro alguém,
Arrumo o que desarrumei e parto, volto,
Onde comecei.
Obrigado a tudo o que me inspira.