No carnaval da sua existência
Vestiu a fantasia de palhaço
Quando se viu em decadência
Vendo a mulher noutros braços
Saiu pela noite desesperado
Procurando alguma guarida
Completamente desorientado
Com a esperança já perdida
Deu boa noite a um manequim
Entrou e bebeu num botequim
Até ficar bastante alterado
Perdeu na rua sua bagagem
Chegou a render homenagem
A uma estátua, ajoelhado.
jmd/Maringá, 05.01.09
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