Sonetos : 

Pandorga

 
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'Um dia frio
Um vento que bate lá fora
E leva meus lábios embora
Pra longe desse vazio
Ao ver a serenata agora
Que toca cálida e mansa
Como naquela hora
Em que o sentimento não cansa
E sequer para e chora
Ele não cessa, nem se desgasta
Ele às vezes até demora
Mas nunca se afasta
É como outrora
Que cresce e enaltece
Como um coração de uma pandorga
Podem vir às nuvens, mas logo faço uma prece
Para que não chova e logo vá embora
Com uma linha infinita tracemos nosso destino
Que só floresce e comemora
Vários anos de amor e que um dia nos traga um menino
Quero também uma menina, mas mesmo assim imagino
Um amor pra sempre, que nunca irá embora.'



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Gabriel Mueller

 
Autor
Gabriel_Mueller
 
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