Sabemos certo que ambos somos errados
Perdemos tectos que se movem por todo o lado
Sorrimos lágrimas onde o sol seca a fonte
Choramos mágoas em descanso debaixo da ponte
Sabemos nada sobre o vento que passa
Olhamos a estrada e corremos sem que nada se faça
Pedimos sombra porque a noite queima a dor
Cansamos medos em jóias sem valor
Contamos medos em sussurros violentos
Corremos enredos nas somas dos sonetos
A verdade é louca no tropeço da saudade
A sorte é pouca a viver de ansiedade
Somos encaixe de curvas em resposta à nossa vontade
Somos frescura em tempo seco numa só cara metade