Existo no abismo da noite, nas lágrimas das estrelas que escorrem no céu do meu tormento. Agita-se a alma nos solavancos do vento, os dedos inquietos correm atrás das palavras que querem esconder-se das nuvens sombrias do sentir. Troveja no coração. Relâmpagos incessantes acendem a memória das mágoas.
Quero o alvorecer dos sentidos, mas a noite leva-me na vertigem do sono.
Fanny