AVANÇO DAS HORAS
(Jairo Nunes Bezerra)
Já se aproxima das doze da noite!
O silêncio já é dominante...
O ventilador vira açoite,
Com seu vento provocante!
E o sono de mim não se aproxima!
Inquieta a mão dedilha rápido o teclado...
A escuridão máxima já se declina,
E continuo tristonho e desolado!
A ampla cama me espera já aquecida,
O meu bocejar me causa ira,
Por não poder dormitar!
É culpa tua que me causa impaciência,
entristecendo o quarto com tua ausência,
E omitindo-se de me acalentar!