Em Deus minhas palavras,
São sagradas pela eternidade,
Dos dias que deixei no passado,
Das lágrimas que deixaram saudade.
O romantismo dos meus quinze anos,
Não me arrependo de tanto sonhar,
Senti frio quando só vivi para amar,
Por tanto aspirar os teus olhos castanhos.
Mesmo sem teres me deixado o teu amor,
Meu pôr do sol que já foi ofuscante,
Eu tanto sonhei ser o teu amante,
Abraçava o fim da tarde sem o teu calor.
Mas hoje as minhas lágrimas são de Deus,
Para ainda guardar a esperança de amar,
A aspiração de uma vida,
Que ainda busca te encontrar.
Rodrigo Cézar Limeira