A terra queima-me a língua e tu a cuspir como volcão em brasa.
Tens os pés no chão a tremer na linha tênue dos degraus, Malabarista.
Mais um toque e juro ver-te cair.
As folhas secas pegam fogo com a rega dos céus, banho-a.
Escárnio.
E é por debaixo da ponte que te matas mais um pouco, escondido.
No céu navegas.
Primos.