Desventura pura, desventura,
do pranto, do amor e do pecado,
na pupila um mar abandonado,
visão celeste que gira pela altura.
Uma viagem de sonho e de ternura,
desperta um horizonte desfocado,
e voa por um ar desolado,
meu nome com fiel desenvoltura.
Espadas, violetas, cravos, açucena.
Se acende uma chama pequena,
na alma de elevada tranparencia.
Que sou neste instante de minha vida ?
O talo de uma rosa desvalida ?
Ou um nome de fugaz reminiscência ?
Rui Garcia