Anima com sons que arrepiam, como que encontrando notas esquecidas. Traz mãos tremidas com toques fraternos, que abraçam em toques simbólicos a miséria de quem não a sente.
Oferece o mundo, atraiçoa a alma, anima os olhos, escurece a alma, tropeça em colcheias apaixonadas por sonata perdida em ritmos de valsa.
Percorre, sente e cria, faz de si seu esboço e deixa-se vaguear em círculos de arredondamentos sonoros que encantam a imaginação com lágrimas traídas por amor.
Esquece se como uma lembrança mal guardada, refaz te de si própria e encontra-se em arrepios desorientados nos percorrem a espinha.
E no final, que sua copia seja entregue ao vento, que esta se espalhe e faça de si seu sussurro, pois será no inicio do seu silêncio que sinto encontra-la.