Espere sentado nas areias do mar,
Espere olhando para dentro da terra,
Aviste montanhas que são paredões
Impedindo o ar de viajar sem antes transpo-las.
Espere que o tempo voe
E que tu se afeiçoe com a paisagem
E que sem querer vás tentando ler
O que não tem leitura para ti.
As arvores, as pedras, os bichos,
Todas as coisas, incluindo-te,
São abreviaturas do mundo
Que tentas entender.
Os fractais, fáceis de encontrar,
São parentes bem distantes
Das homeomerias, parentes próximos
Dos átomos, que tu descansado na beira mar
Nem suspeitas que existem.
O que importa é que tu estás vivo
E é preciso pensar.
Pensar é ver, e ver faz novamente pensar.
Começa a chover, e hás de te proteger
Em uma árvore de grande copa
E imediatamente inquires a existência da árvore,
Sem ela estarias desprotegido na chuva,
Mas sem a chuva a árvore não te serviria
E assim te envolves num turbilhão de idéias,
Na própria reflexão que tu inexperiente fabricas
Para que tenhas no que pensar.
O próximo passo a dar será o teu julgamento:
Repare o teu porte de juiz
Que chegou a um entendimento,
Recorde o teu primeiro passo
Que foi de admiração.
O teu respeito era grande,
sem grandes explicações,
suas interjeições eram de dúvidas
que te levaram a pura abstrações,
porém te deram um comando
e julgaste ser o ser que julga,
pura reação de quem procura saber
e sem saber se faz soberano.
Chicão de Bodocongó foi a melhor maneira de homenagear o bairro que moro a trinta anos na cidade de Campina Grande ( Bodocongó ), Paraíba. O meu nome é Francisco de Assis que é acompanhado pelo sobrenome Cunha Metri e faz pouco dias que venho publican...