<p style="text-align: left;"><img src="http://api.ning.com/files/Lc1UUK4kQ46Bn69IbBAANzlfSwCP*WlMqUoWUsxjS4E7pph2TVOqtWkbtxecQX6sQskbl2CoLnY40I10pRLY*G3hGqyK7j0q/GATINHAELEOatransformao.jpg" alt=""/></p>
Flor de Lis, era meu gato,
De raça e de estimação,
Cordato, tão carinhoso,
Carinhoso era o meu gato.
Seu miau... era arrastado,
Sua pata em minha mão,
Em um cumprimento cortês...
Flor de Lis, era tão fino,
Que muitas vezes cheguei,
A pensar seriamente:
Flor de Liz, você é gay?
Flor de Liz quando andava,
Pisava tão de mansinho...
Que nem terror transmitia,
Ao endiabrado ratinho.
Ratinho, que muitas vezes,
Corria pra lá, e pra cá,
Flor de Lis, fechava os olhos,
Fingindo não enxergar!
Mas, um dia... uma tempestade
A minha vida assolou!
Tirou-me tudo, tudo perdi...
Pra longe fui, ele ficou!
Chorando desesperada,
Fiquei à me perguntar:
E agora, como vai ser?
Como é que ele fará?
O que fará pra comer?
Tão fino e educado,
Com certeza morrerá!
Passada a tempestade,
Que minha vida assolou,
Voltei ao mesmo lugar,
Não mais enfim, esperava,
Flor de Liz encontrar.
Grande foi a surpresa!
Quando ouvi um rugido...
Quando um rugido, ouvi.
Meu Deus!
É um leão! Não o reconheci.
Em meio ao sofrimento,
Flor de Liz o gato gay,
Arrumou o seu sustento.
Aprendeu a pisar forte,
A caçar rato, aprendeu,
Pra não conhecer á morte.
EstherRogessi.
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