Sabe amor, tantas e tantas vezes procurei-te em outros braços, pensando que certamente teria o mesmo carinho e doçura que encontrava nos teus. Tentei te buscar nas caricias de beijos, em lábios diferentes, mas o calor era outro. Tenho tentado te encontrar em amores até mesmo complicados, mas tu és único. Quando fostes de mim, morri um pouco pra vida. E faço tudo pra recomeçar, mas o destino tem-me pregado muitas peças. A semente deste grande amor, onde lhe via com os olhos da alma, seguiu para onde reside as mais belas estrelas. E fiquei mais uma vez só! Dia destes chorei muito, ao recordar de ti. Por saber que o que vivemos, não mais se repetirá. Levastes o meu coração no dia exato em que partistes. E hoje a saudade invade o meu ser, na ânsia louca de meu viver. Quem sabe em sonhos possa lhe ver pois neste mundo, perdi você!
Izabel Silveira - 22/12/2008
(Poesia em Homenagem ao Pai de minha filha Adriano S.R., Pelos dezoito anos de sua partida - 19/12/1990)
"Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade"