Corrente de amor

Olho as estrelas
que bailam alegres
com a tua presença."

Espero bem que elas não deixem de bailar com a minha presença!

Poema à Ana Coelho!

Beijos com carinho

Passando para desejar a minha boa amiga um Feliz Natal, para voce e todos os seus!

«Contemplo o teu rosto
na luz da lua cheia»
Eu não contemplo um rosto em lua cheia, contemplo a tua poesia em qualquer dia...

"Vens no silêncio da madrugada
a cavalgar de emoções
no meu coração..."

Muito bonito, Ana!
Parabéns um beijo amigo e um feliz Natal!
Vóny Ferreira

Lírico e mágico poema, Ana!Destaco:

"Vens no silêncio da madrugada
a cavalgar de emoções
no meu coração..."

Bjins, Betha.

Belo poema de amor...

Beijinhos para a mamã mais querida deste mundo

Aninha,
A tua poesia está a cada dia que passa mais apaixonante.
Beijinhos na alma
Nanda

Lindo poema de amor.

"Vens no silêncio da madrugada
a cavalgar de emoções
no meu coração..."

Espero siceramente que continues a contemplar o seu rosto na luz da lua cheia
Beijo

Porque dei ao meu dia
o teu perfil,
e cheiras a sorrisos
nos meus olhos áridos...
Porque és um mar súbito
no ventre de um desejo, submisso
em que o teu corpo
é um porto marinho
onde calo as águas loucas
de uma solidão altiva...
Porque és fêmea
e dissolves em amor
os momentos mais prementes,
ou porque a tua alma
tem odor a ternura,
dou-te o silêncio carnal
das minhas noites...
... e o meu vazio
também é teu,
o meu sonho é a tua viagem
onde te pertenço.
Porque os lábios
se unem em abraços
num gesto meigo e quente,
húmido até, suspenso na vertical...
Porque és
um segredo meu,
que os dedos acolhem sublimes,
na intimidade
duma brisa que chora
quando as horas passam
em contornos dalguma mágoa existencial...
Porque te confesso
a minha verdade
ou porque o sangue arde
no arfar de cada carícia
e as palavras éteras
ricochetam no peito,
em forma de uma poesia...
Porque adormeces
nas minhas mãos,
e a tua voz
é a distância dum sussurro,
solto em uníssono
no bordo de um sono
que já é apenas nosso...
Porque és a vida
que ejaculo da mente,
a lembrança contínua que fumo,
na mesma ânsia
em que te chamo...
... na mesma névoa óssea
em que o teu nome
é o grito melífluo
dum enorme nodal, suicidado
na textura singela duma dor,
um rumor que cresce
nos acasos que albergo longe de ti...
Porque és a ravina
do meu precípicio,
a chuva colhida
num charco de mágoa triste,
ou a erupção dum vento
que morre em cada despedida...
Porque és o que resta
do meu naufrágio animal...
Porque te amo...