Nas terras do nada, nas ruas dos grandes mundos, todas as almas cantam o natal, todos os ventos conspiram alegria. O mundo pára no ruído do natal e as almas não alimentam o abafo da vida que se renova, e, as vidas alongam como se nada mais, senão um festejo, apenas um festejo. Quê é que o natal nos leva a reflectir então? O gáudio da festa? Ou do nascimento de Cristo?
A indecisão não parece, não parece ser, trocar os contrastes nas nuvens e colori-las em todos os lugares em tom do jardim. Mas sim permanecê-las no sabor das diversidades que nos toca e não tocamo-las, da criança que exclama uma lágrima e não parámos, dos que foram outrora começo, hoje nosso desleixo.
Jesus é filho, irmão e emblema do amor ao próximo, razão pela qual festejamos ano apôs ano, o natal.
Se Jesus é emblema do amor ao próximo, porquê é que não comemoramos o natal como dia do amor ao próximo? Não será que teríamos mais pessoas a sorrirem com verdade na alegria do natal?
Imaginar a sorrir é coisa dos nossos sonhos, sorrir é tudo que queremos ver o mundo fazer, e pensar que o sorriso mora nas nossas realizações, é pensar que o mundo jamais vai sorrir no presente, o melhor mesmo é fazer alguém sorrir agora, no contagio da alegria, acabaremos por sorrir também.
Assim, até ao fim, no natal as taças embriagaram de júbilo, as lembranças no bornal do Pai natal servirão para todas as tribos, a Seia vai se multiplicar para todas as mesas, é o espírito do menino Nazareno com certeza se enchera de contentamento e benças, e, a festa de natal será aquela que procuramos na palavra *melhor*!