Olho para as estrelas e penso,
Para quem estarão reservadas?
Na escuridão e trevas imortais
Juntando-se na morte uma luz eterna
Morreria hoje por AMOR?
Talvez não mas “ontem” MORRI
E “amanhã” vou morrer novamente
Por isso renasço numa estrela brilhante
Dela salto novamente para o mundo
Sabendo que no dia que renascer no SOL
Vai ser a derradeira luz de ventura
Numa perecível imortalidade
Somos vidas que se separam
Num após de se completarem
Em Razão e Lógica Irracionais
Cruzamentos aleatórios de intenções
Probabilidades infinitas e díspares
Esforços imperecíveis de cor
Momentos gloriosos de intenção
Em felicidades opostas mas graciosas
Direcções contrapostas e plenas de existência
Com luzes negras e sombras reflectidas
Tentando respirar a vida
A vida que nos trouxe cá
A vida que nos mantém por cá
Olhando as estrelas e pensando
Será que alguma está a olhar para mim?
Blackbirds like small priests walked in the silent fields.
[ wilderaven @ lusopoemas ]