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Corpos

 
Copo de vinho
Que derramo sobre a mesa
O teu corpo petrificado
Divino simbolo de beleza.
Lábios ensanguentados,
Os teus
Que procuram algo mais
Um suspiro carnal
Para levitar no universo.

A luz apaga-se devagar
Enquanto me debruço sobre o teu acordar,
A tua sina de me amar,
Nesta luxúria de negro
De palidez e rasgar,
Destas vidas sem um fim,
O teu corpo, permanece assim,
Na minha voz que sussurra
A verdadeira Eternidade.

 
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Lunar
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Enviado por Tópico
bcarvalho
Publicado: 04/06/2007 22:11  Atualizado: 04/06/2007 22:11
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 Re: Corpos
Excelente poema!
Por vezes as palavras dos outros fazem sentido no nosso vazio interior...
beijinhos