Suas mãos já calejadas,
Trabalham como nunca.
O suor em sua testa escorre,
Mas a sua força, que vence barreiras,
Permanece inalterável.
Ele, faz arte com as suas mãos
Dedica-se ao seu ofício
Como se dedica à sua vida.
Pois seu coração, como suas mãos,
Estão calejadas, pelo sofrimento.
Por pequenos momentos feitos de tudo e de nada.
Por pequenas ilusões, que crescem em sua mente.
Ele trabalha com afinco,
Com zelo e prazer.
O seu oficio, faz com que se esqueça
Dos pequenos problemas da vida.
Às vezes, olha em frente,
Como olhando o vazio,
E vê seu filho, dedicando-se à mesma arte.
E então olha para dentro de si,
E simplesmente pede,
Para ser sempre feliz.