A rejeição floresceu como tumor maligno,
Na fronte pálida a frialdade sepulcral incoercível,natural caminho,
Dispersos os pensamentos chegaram até o fim,
Meu último desejo apodreceu então amortalhado pela saudade.
Amargo engulo o vômito,erguendo um olhar cansado de verdade esgotada,
Abandonando todas as lembranças ruins o que restaria ?
O futuro cuspido na bacia de prata junto ao leito de morte.
Sou o plangente canto da juventude perdida, Vertigem da criança cega em abandono lúgubre despencando.
Estático contemplo o vazio dos dias,apático,
Fantasmas passeiam sussurando teu nome,diáfanas imagens esvoaçantes,
Pele desfeita acumula-se sangrando com as estrelas,
Lágrimas evocadas através do silêncio crescente nos olhos opacos,
Sidéreo pesadelo amoroso.
Lividez atravessa o céu em sombras que movem-se furtivas,incurável,
Nas luzes em estrelas minúsculas acima do coração,
A dor estraçalha gritos não escutados repetidos no interior da alma,
Estou finalmente partindo para sonhar contigo no infinito,rompendo o sagrados laços do túmulo.