Ouvira um ruído no mato, ruidos de Elvira tentando pular a cerca. No passo rastejante de sua respiração, anda e chega a porta de algum desconhecido. Neste momento, um pouco de indecisão, um pouco de prazer.
Mas quem ouvíra antes os ruidos de Elvira? Ela pára e fica ao lado, logo abaixo encostada nos degraus da escada.Pensa em rodear a casa.Pensa tantas coisas que não asimila se pensa ou se sente.
Elvíra vinda de uma familia trajada de bons costumes e modos delicados. Se sentia fora do êixo de todo aquele luxo, e agora procurava prazer ou conhecimento.
Elvíra sai de sua casa e atravessa a travessa com passos moldados para que não seje percebido todo seu fulgor, toda sua vontade de fugir por alguns estantes.
Do outro lado da travessa Angiolics existe a casa do conde de Mariot; um conde jovem e com fama entre os póvos vizinhos por ser aventureiro e sagáz. Desse todo tempo de vivência naquele povoado, Elvira tinha a grande vontade de conhece-lo, desde seus desesseis anos de idade. Agora Elvira em seus plenos dezoitos anos daquela época.(...) Se sentia encorajada ou ao menos incontrolada por essa vontade de sair daquele berço de tradições e seguir em um caminho diferente.
Na casa do conde de Mariot havia uma grande aglomeração de mordomos, mucamas e outros criados, além de seus cães que vijiavam toda casa, por todo os lados. Elvíra os daria carne para poder chegar próximo.
Então naquele passo de Elvira que passava pelo jardim dos fundos, se tornava impossivel de não se ouvir algo; porem Elvira com toda sapiência e imaginação daquela casa, tomou cuidado para não alarmar toda aquela gente. Conseguindo assim chegar até a porta de saida dos dependentes do Conde.
Agora na dúvida de como entrar e do que ira vê-lo ao adentrar na quela casa, Elvira pensou em subir pela janela e adentrar ao quarto principal do Conde, mesmo nao sabendo qual seria; mais tomava por imaginar por conta da forte luz acesa que refletia de outros susuros.
Elvira agora se sentia cheia de prazer, adrenalina, e a vontade somente crescia nos póros e no coração pulsante.
Em tempo passados não se era permitido por familias distintas e nobres, o conhecimento dos filhos para com o prazer, a folía como era chamado antigamente.
Elvira era uma nobre donzela cheia de vontade porem mais completa ainda de pureza, pois ainda não havia tido qualquer contato com algum nobre dessa época.(a não ser aquela vez que viu alguns vizinhos se encontrarem por detraz das coucheiras).
E ficava pensando nas cenas que tinha visto dias antes de tal aventura.
O que poderia ver dentro daquele quarto? Quem poderia está fazendo todo aqueles susuros que eram mais altos que seu passos na relva ao pé descalso?
Marcos Lima