Que nínguem me venda as suas regras
Que não visto a roupa de outros
Que os limites sejam os meus
Ainda que as barreiras sejam negras
Não me vejam cantar ao ouvido
Melodias de passarinho doído
Que sou livre no pensamento
Mas veloz no sentido
Não me venham falar de amor
Quando na seara onde se colhe
Nem nasce uma flor
Nem quero pensar na dúvida
Quero o mílimetro cumprido
E nem o destino me distrai
De um destino bem medido