O café tingiu o leite O sutiã escondeu o peito O carro atropelou o sujeito O silêncio foi violado pela canção A capa espantou a chuva A luva, ah! luva Não senti a maciez de tua mão.
O trovão lembrou que existe o medo O violão movimentou o dedo O fim me fez lembrar os meios A morte me levou ao devaneio.
O leite não é tinta Os seios nus fazem com que eu sinta Sem carro não há tropeço A canção trouxe um bizarro sentimento Qual o meio para espantar aborrecimentos A morte não é o fim, é o começo.