A criança chegou,trouxe um cadáver,
Braços miúdos atrofiados,
Arrastando os pequenos pés tão belos e delicados
Marcas de sangue correram pelos olhos cansados.
Nada importa quando se morre,
o pó soprado dos vermes sem lábios,
Das estrelas apenas a lembrança,
Fulgaz e vazia, como o turíbulo pendente o silêncio completo.
O mundo como alucinação e medo,
Cova rasa que percorre as trilhas subterrâneas do infinito,
Ninguém jamais escutou um lamento partindo do santo,
O mártir cego descansa,aos seus pés apodrece o filho querido.
Junto ao anjo de mármore finalmente adormece abandonado
Enquanto as órbitas fundas fitam o céu escuro.