Quando o luar derrama seus pirilampos
Cobrindo de prata e ouro a imensidão
Sua luz cobre vales, montes e campos
Trazendo ao poeta nato mais inspiração
Quando se ouve os ruídos da cachoeira
Que embala a natureza lá do Ribeirão
E o coaxar das rãs lá na pirambeira
Vem completar a mais linda orquestração
Nesta hora o sertanejo olha para o céu
Vendo que a lua cheia cobre com o véu
Todas as belezas que existem no sertão
E para completar todas estas belezas
Vêm as crianças e pedem com singeleza
Que o caboclo cante uma bela canção.
jmd/Maringá, 10.12.08
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