Há dias que o sol nasce, porém brota somente para terra e não para nós. Ilumina todos os caminhos, dá luz as outras trevas, e mesmo quando temos o olhar na sua direcção, permanecemos no escuro e ficamos amargurados, esquecemos que nestas circunstância estamos a viver a vida, no tempo que por nós vai passando e que um após outro dia, este mesmo tempo está a falecer para nós. Não importa onde vai o mundo, onde vão os outros, cada um é livre de fazer a sua felicidade, sem desprezar a frase “a felicidade é o caminho”.
A autonomia que temos de fazer tudo que podemos é a única para a nossa felicidade. Se houverem lágrimas de dor, deixa-as derramarem-se, mas, dentro dum cenário de felicidade, assim ficará na terra um dia, registros que fomos humanos, (e como somos humanos, também choramos), consequentemente livres duma vida tristonha.
Enquanto escrevia este pequeno texto vivi o momento que veio bem como o dito mas acima, passou por mim alguém, aquém perguntei como estava. – Maravilhosamente bem. Respondeu ela, soltando os braços como uma ave esquecida da vida, a voar com a vida. – Queria que me contagiasses este seu sentimento. Disse a ela, e ela novamente no mesmo ar respondeu-me: - estava no trânsito, mas, não da para ficar triste.
Viva, a vida é a única coisa real que temos, existem teorias que dizem para onde vamos depois dela, e que são teorias que acreditamos porque vivemos. Viva, amanhã é outro dia e a felicidade de uma vida é feita, dia após outro. Faça de ti a coisa mais feliz, e, fazendo aos outros também. Um e um são dois e dois é número da felicidade, porque ninguém é feliz só.