Enviado por | Tópico |
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visitante | Publicado: 08/12/2008 13:52 Atualizado: 08/12/2008 13:52 |
Re: final feliz
imaginei um pião a rodar sem parar. gostei do poema. bj
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Enviado por | Tópico |
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MariaSousa | Publicado: 08/12/2008 15:38 Atualizado: 08/12/2008 15:38 |
Membro de honra
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Mensagens: 4047
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Re: final feliz
Rodopiar nas mãos de uma criança é felicidade.
Bjs |
Enviado por | Tópico |
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Vera Sousa Silva | Publicado: 09/12/2008 14:23 Atualizado: 09/12/2008 14:23 |
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Re: final feliz
Um rodopio com final feliz nas mãos de uma criança
Beijo |
Enviado por | Tópico |
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Margô_T | Publicado: 30/08/2016 08:22 Atualizado: 30/08/2016 08:22 |
Da casa!
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Mensagens: 308
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Re: final feliz
“Mudo” e parado (“sem começo”), o pião tem como única “pretensão” circular “no chão” em torno de si próprio, fixando um ponto (“sem sair do lugar”) enquanto avança “no tempo”.
Gira o pião no chão e parece que o tempo, de repente, pára enquanto nos focamos no movimento deste objecto frenético… em “rodopio” e rodopio e rodopio… Gira o peão no pião “até à tontura”, sentindo a “agonia” de cada “volta”… as luzes que se distendem da janela tornam-se intermitentes com o movimento, por isso a paisagem é “tão clara como escura” enquanto o peão se ajusta nesse “fosso” - que cava no chão – agarrando-se ao seu “eixo”. Gira o pião e rodopiamos todos nós com ele… cavando um fosso por onde andamos às voltas no espaço (sem sair do mesmo ponto), perdendo a noção do tempo que perdemos. Mas rapidamente voltamos a passar de peão para pião para assegurarmos um “final feliz” a este poema, nas mãos “de uma criança”. Não obstante, a dança repetir-se-á após um novo lançamento onde o desenrolar rápido de uma fieira nos lançará na “soltura”… e rodopiaremos, felizes, nesta aparente liberdade até as nossas mentes nos voltarem a tornar um peão e repararmos que esse tempo que gastamos girando não mais regressará - e nós cá andamos, saindo pouco do mesmo ponto… e vendo (quase) sempre a mesma paisagem em claro/escuro/claro/escuro/claro/escuro. |