Eu tenho vinho e estou excitado artificialmente,
Não se engane sou jovem apesar de tão destruído,
Não tenho auto confiança e estima alimenta o masoquismo,
Aos pés da dama de látex.
Abra as pernas,irei devorar teu coração,
Liberte-me da dor e da tristeza,
O gritos são o enleio do prazer que construo
Com sangue,lágrimas e suor.
O vinho acaba mas tenho sangue,
Ele corre contaminado,
Dos meus pulso fracos arquejantes uma vibração estremece costelas,
Junte-se a mim em qualquer posição sem ensaio,apenas goze.
Um abraço não pode completar o beijo
Sem que o carinho interrompa o destino,
O vazio virá e nós estamos mortos
Sem ao menos perceber o sentido de nossas vidas.
Um minuto,dois minutos,meia hora,pênis esfolado e pernas trêmulas,
Não tenho cigarros para me entreter,
Lençóis cobrem a vagina costurada,meu paraíso
É lascivo e natural como o fim de todas as coisas boas e más.
Mãos dadas mentem sobre amor e eternidade,
Depois do orgasmo nada mais importa,
Até que outra noite apareça cobrindo o sentimento que emana dos dias entediantes
Para machucar órgãos sexuais compartilhados e almas partidas.
Sob a luz da televisão o relevo dos corpos despidos,
Nenhum sonho é o suficente quando se perde tudo
Que se poderia realmente desejar.
Estamos todos mortos sem jamais termos percebido o que realmente significa
Viver.