O BEIJO
(Davys Sousa, Teresina-PI – 05 de Dezembro de 2008)
O que seria esta colisão frenética
Entre lábios ardentes
Gemendo loucamente dentro de um corpo?
Este choque orgástico de dois corpos,
Este desejo penetrável
Que anestesia os nossos pensamentos!
Estes lábios molhados e mornos se tocando,
Acariciando-se levemente
Lubrificando a alma.
Tal leveza ou voracidade de um beijo
Resulta quimicamente, apenas, em um gozo permanente
De nossas lembranças
Como um flash, um disparo colérico
Em um estado sublimar
Que alcançamos...
Ah o beijo!
Gostoso prová-lo!
Vida germinante e fértil da alma.
Divina ação humana... o beijo!
Nosso êxtase profundo... o beijo!
Para que entender o beijo?
Se melhor é produzi-lo!
Davys Sousa
(Caine)