Soltem-me as amarras
Elas não são suficientes para me deter,
As minhas asas foram me dadas para poder voar.
Não posso ficar preso ao chão, isso não….
Preciso de espaço para bater as minhas asas,
E ir onde quero ir e ver o que quero ver.
É tudo o que eu quero, e eu quero sempre mais,
Nem o céu será o limite.
O bater das minhas asas acompanha o bater do meu coração.
Aprecio a liberdade, a inteligência
Podem vir os Deuses, demónios e as forças do além
Mas ninguém me conseguirá deter….
Voarei até à minha exaustão
Até ao parar do bater do meu coração.
Aproveitarei cada momento porque é único,
E saborearei o ar fresco do conhecimento e liberdade que me baterá na minha cara.
O dia em que assentarei os pés no chão,
Será o sinal da vinda do meu fim,
Porque já não terei mais forças para voar
E esperarei a morte de cabeça erguida.
Nessa altura terei a certeza que tudo o que passei
E todo o tempo que voei, valeu a pena.
E o meu peito se abrirá e sairá fogo do meu coração
Que iluminará a escuridão das trevas.
E para todo o sempre se saberá que apenas fui eu,
Não porque também errei mas sim porque nunca parei.