Quanto mais penso e repenso,
tendo sempre o bom senso, de ser
coerente, naquilo que escrevo,
levando à partida minha maneira
de ser e de agir, diante dos factos, com
toda a humildade e flexibilidade, de saber,
que, a cada um sua diferença,
mais me sinto distanciado das pessoas,
que votaram ao silêncio, os valores comuns,
que deviam reger uma sociedade,
uma comunidade, simples povoado
e sua vizinhança.
Pensar faz-me sentir, como a um qualquer
estranho, no meio deste cimento armado,
onde até os jardins são de cimento, e,
as pessoas, perderam o factor sociável,
que as levava a compartir,
com agrado, ante seus amigos, o seu dia-a-dia.
Observador reparo, que a única intimidade,
chega pela noite, depois do trabalho,
após ter-se ingerido uma boa dose de álcool,
que mais diz, de uma falsa e incoerente
conversa, sem tino algum, do que se esperava,
de uma conversação, entre amigos e companheiros,
não fosse a cobardia do álcool, que,
apenas ilude, quem o bebe, pensando ser
essa a forma correcta, de lidar com os sentimentos.
Com os jovens as coisas ainda são mais
de extremos, pois suas vidas, amizades, segredos,
namoros, estudos, comportamentos em casa,
ideias e ideais, centram-se apenas numa coisa,
chamada droga, que não os deixa pensar em
mais nada, tendo como consequência, a mentira,
por verdade e a deformidade completa,
da integridade de suas pessoas, com a perda de
todo e qualquer tipo de orgulho. Pior do que
tudo isso é que a maldita lhes falseia o pensamento,
achando razão, para o seu procedimento, e…
são felizes… por uns dias.
Sinceramente meu pensamento é nada. Tudo
é nada. E não há filosofia nenhuma na filosofia.
Sinto-me cansado, de tanto pensar! A quem serve?
Jorge Humberto
03/ 12/08