Diz-me...
Diz-me...
Diz-me...
Diz-me que a escuridão
Jamais num fio do teu cabelo tocará
Diz-me que o negro do meu coração nunca te amará
Diz-me que a tua angélica beleza não será corrompida
Diz-me que a luz dos teus olhos nunca será perdida
Diz-me que a pureza da tua pele no tempo perdurará
Diz-me que o teu beijo a minha face jamais deixará...
Diz-me...
Diz-me...
Diz-me tudo aquilo que eu quero saber...
Diz-me que o calor do teu beijo para sempre irá viver
Diz-me que nunca perderei a memória
Pois não quero perder a nossa mítica história...
Diz-me que com o tempo não se perderá a inocência do teu beijo...
Diz-me que nunca mudará a maneira como te vejo...
Diz-me...
Diz-me...
Diz-me que o meu amor por ti jamais morrerá
Diz-me que a escuridão não te procurará...
Diz-me que viverás até à eternidade
Diz-me que jamais partirás com a enfermidade...
Diz-me que nunca assistirei ao teu falecimento
Diz-me nunca...
Diz-me que nunca virá este tormento...
Diz-me que nunca verei o túmulo
Pois para mim será o cúmulo...
E assim morrerei...
Nas trevas...
Na dor de te perder...