Poemas : 

O Culto da Morte

 
De que vale chamar a morte
Aquela que já está marcada
Que serve como suporte,
Que já não vale nada
Apenas um passaporte
Para a vida desejada.

Sem paraíso ou inferno
Um fado que é sempre o mesmo,
Seja Verão ou Inverno,
Fim com que sempre cismo.
E esse Deus que é falso terno
Num baralho de egoísmo.

Outra missa que se reza,
Mão sobre um livro dito sagrado
Qual predador sobre sua presa.
Ouvir a mentira Do tão esperado,
Vela de promessas acesa…
Memória lembrada de mais um finado.

O que escrevo não é heresia
São as palavras em que penso.
Jamais irei a uma eucaristia
Enquanto me durar o bom senso,
Continuarei sim a escrever poesia
Que flui ao queimar incenso.


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
Autor
Alemtagus
Autor
 
Texto
Data
Leituras
2349
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Marília L. Paixão
Publicado: 25/04/2007 13:51  Atualizado: 25/04/2007 13:51
Participativo
Usuário desde: 12/04/2007
Localidade:
Mensagens: 18
 Re: O Culto da Morte
direto e aberto!