Há que lhe chame fado,
Outros chamam-lhe destino,
Mas o que todos sabemos é que deixa saudade.
Descobrimentos, emigração e também envagelização,
Tudo serviu de pretexto para sair de Portugal.
Por terra, por mar e também por ar,
Desde sempre este povo valente procurou novos destinos.
Jardim à beira mar plantado, chamava Tomás Ribeiro,
Onde nem tudo são rosas,
Mas espalharam o seu perfume em todo o Mundo.
Terra de poetas, aventureiros e guerreiros,
Já foram donos e senhores do Mar,
Tudo indicava o 5º Império, como afirmava Pessoa
Não se concretizou,
Mas onde quer que se vá
Seja Ásia, América ou África
Ouve-se falar a poética língua Portuguesa.
Amados por uns e odiados por outros,
Mais que uma simples nação,
E muito mais que uma simples geração,
Ser português não é apenas ter um número no bilhete de identidade
A nossa identidade é aquela que nos corre nas veias
E faz exaltar o nosso coração quando se fala em Portugal.
Nobre Povo, nação valente,
Não interessa onde se nasceu ou viveu,
Interessa sim a nossa herança de ser português.
Nunca se poderá negar, e nunca ninguém te a poderá tirar,
Mais que um dom é uma virtude,
Poucos têm essa sorte mas muitos o gostariam de ter,
Só existe uma maneira de deixar de ser português,
É deixando a morte te invada a casa,
Mas certamente quem ficará não deixará cair no esquecimento um Português.
Foram tantas as batalhas por nós travadas,
Para levantar o esplendor de Portugal.
E mesmo hoje e amanhã,
Contra os canhões marchar, marchar…