Poemas : 

Rumos

 
Relampeja no infinito
Sobre o estudo dos compêndios,
O conhecimento dos alfarrábios.
Som tenebroso e bonito,
Determinado e corajoso.
O Homem que corre,
O Deus que nunca morre,
Todo o ser voluntarioso.
Recortam-se as nossas vidas
Como se de papel fossem.
Que eu não fosse Homem
Nas tantas aventuras tidas.
Sofre o tempo…
Todo o meu desejo
Que anseia por um teu beijo.
Mais uma volta no campo.
Choram as flores
Pelo ódio arrancadas
E aí jamais plantadas.
A experiência de muitos prazeres,
Palavras estas sem nexo
Que me saem da boca
Com satisfação pouca
De tudo o que não é sexo.
Não há tempo para beber,
Já é um privilégio rir,
Até mesmo sorrir,
Pensar em subir…
Escada do sucesso com o mundo a ruir!
Nem há já forças a reunir,
Energias a consumir,
Esmolas a pedir…
Só resta ao mundo não vir!


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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Enviado por Tópico
MariaSousa
Publicado: 28/04/2007 18:19  Atualizado: 28/04/2007 18:19
Membro de honra
Usuário desde: 03/03/2007
Localidade: Lisboa
Mensagens: 4047
 Re: Rumos
Neste poema encontrei "diversos rumos". Diria mesmo uma encruzilhada de caminhos...

Gostei mas achei o final demasiado drástico, apesar de, por vezes, também pensar assim.

Bjs


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 18/08/2012 00:48  Atualizado: 03/09/2012 23:59
 Re: Rumos
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