Não sou livre, mas tenho que voar
Não sou onda, mas tenho que quebrar
Não sou saco, mas tenho que encher
Não sou louca, “mais doida” por você.
Não sou preso, mas tenho que fugir
Não sou sono, mas tenho que fingir
Não sou gole, mas tenho que beber
Não sou tanto, “mais muito” por você.
Não sou tiro, mas tenho que acertar
Não sou jogo, mas tenho que apostar
Não sou arvore, mas tenho que crescer
Não sou grande, “mais imenso” por você.
Não sou engraçada, mas tenho que sorrir
Não sou montanha, mas tenho que subir
Não sou sorte, mas tenho que vencer
Não sou morte, “mais vivo” por você.
Não sou pecado, mas tenho que pagar
Não sou fogo, mas tenho que queimar
Não sou poeta, mas tenho que escrever
Não sou ninguém, “mais algo” pra você.
Fim Cris
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