Negaste a mim teu futuro
Caminheis agora tão lento
Num escuro de águas correntes
Do jardim das flores morrentes.
Meu desejo agora é rasteira
No enquadro da fila de espera
Juizando as causas perdidas
No vento de folhas varridas.
Destacando em gírias sinistras
Seu respeito ao alheio despido
Confronta ao sentido culpado
Na ensina do destino verbado.
Fadado do tempo encharcado
Restrito a linha vedante
Perdeu na boca o engolido
Encalçado e no peito cabido.
Assina Cris em 02.12.08
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