A noite é o berço da ausência,
Do homem cingido a sua solidão,
De tudo que fere abrupta indecência,
Lágrimas eliminando por coisas em vão.
Lamúria que cai então,
Se ela nunca me viu chorar,
Braços abertos na escuridão,
Nem mesmo a lua ai de me salvar.
Pois não tenho dela o coração,
Em tantas noites sem têla comigo,
Me vi enfermo por essa paixão,
Um amor eterno esse é meu castigo.
Rodrigo Cézar Limeira