Não sei se sou um plebeu ou sou nobre
Mas muito me dói a mentira que esfola
Não quero ser santo, já pisei na bola
Mas não tiro o pão da boca do pobre
Não sou a favor de nenhuma ditadura
Nem de esquerda e tampouco de direita
Espero que a democracia seja eleita
Mesmo que isto seja utopia ou loucura
Que o vil metal que sempre desestrutura
Pela falta ou excesso desses valores
Não compre a consciência das criaturas
Que o eleito pense sempre nos humildes
Que a corrupção não compre o poder
E este não seja arma das nossas elites
jmd/Maringá, 01.12.08
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