Congelo de morte, cercado de vida e calor
Pouca sorte, não apreender o que é o amor
O porque da dor, e da carência de compreensão
Muitos amam por sexo, escassos pelo coração
Não atinges o amor, renuncia, não empates
A mulher não é indústria de esvaziar tomates
Subsistem aquelas que isso, gostam de ostentar
Dar nas vistas, e ser a cadela, sempre pronta a usar
Perdoem, o meu palco vocês jamais irão pisar
A vossa raça progride, mas poucos a fazem procriar
Fracos, os que branqueiem nas vossas tentações
Fracas vocês que dão tudo por um par de arranhões
O amor é a afecção, o sexo é secundário
Apesar de importante, não necessário, entende otário?
O sexo é relevante, quando subsiste amor
Sem ele, é dar à bomba, na caverna do delator
Congelo de morte, invadido de certezas e indecisões
Certezas de realidades, indecididas em diversas situações
Opiniões, levam a diversidades de caminhos
Seguiremos o caminho certo, se o fizermos sozinhos?
Ouvir o coração é amar, mas também leva a errar
Seguir a vontade é ter de comer, mas não ter vontade de o fazer
Parar é morrer,
Viver é escrever,
Eu paro e morro,
Vivo e escrevo…
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