Sonetos : 

Soneto da hora

 
Uma hora já parida
Por relógio sereno
Dá a notícia da partida
De tempo feito e terreno.

Arruma-se a um canto
Com etiqueta de memória,
Ou não... não chega a tanto
E morre cedo sem glória.

É hora sempre nascida
Entre o mostrador e o ponteiro
E logo, efémera e ida.

É passado sem ser presente,
No fundo, existiu num relance,
Numa passagem célere e silente.

Valdevinoxis


A boa convivência não é uma questão de tolerância.


 
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Valdevinoxis
 
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Enviado por Tópico
Diego M.
Publicado: 24/04/2007 23:08  Atualizado: 24/04/2007 23:08
Membro de honra
Usuário desde: 12/11/2006
Localidade: Rio Branco - AC
Mensagens: 392
 Re: Soneto da hora
Com este teu soneto, meu caro Poeta, as horas páram, a podermos nos deliciar segundo a segundo com tão bem postas palavras!!!
Muito bom Poeta!!!


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