ando numa camada dúbia da passar os dias
adormeço no dia e ando sonâmbulo na noite, mato-me deliberadamente de olhos abertos
o amor trancou-me por dentro e com a chave no bolso esqueço-me que existe uma porta
lentamente aproximo-me da distancia para com os outros
e do mesmo modo afasto-me para mais perto da ilusão
estico até perder volume a minha co-consciência