Ó ser santo! Ó ser profundo!
É tu Sol que amas Lua e Terra.
Que em teus eclipses o amor encerra,
No contato lúbrico, ó astro vagabundo!
É como Diana encontrando Endemião.
Que a noite, mãe caritativa; vem velar.
Entre estrelas inextricáveis a brilhar,
Como se fora o amor de Isolda e Tristão.
Depois o Lua solitário, e, em solidão,
Recolhe=se do orvalho em tempo vão,
E, aos espasmos de melancolia.
No céu azul de estrelas castas,
Aguarda o novo cio que lhes basta,
E, Rubião encontra a alma de Sofia.