Enquanto a casa cai...
Vendo tantas perdas e muita dor com esses tristes acontecimentos em Santa Catarina, é
preciso fazer uma reflexão séria e, chegar a conclusão de que muitas vidas foram ceifadas e já passa da hora do poder público agir e do cidadão se posicionar.
Cadê o processo de urbanização do nosso país? As cidades crescem e se ampliam sobre si mesmas, quem planeja onde vai dar?
Por que administradores e profissionais da área não focam de imediato no que deve ser feito? Seria uma bobagem?
O Rio de Janeiro se desmancha a cada verão, outras grandes e pequenas cidades sofrem seguidamente os efeitos duros de fenômenos já não tão ocasionais assim, que fazer?
Quem está prevenindo, planejando , discutindo seriamente o assunto?
Em Santa Catarina a situação se repete, temos que sempre chorar seus mortos, correr para socorrer as vítimas, nos lamentar.
E rezar muito para que um dia se dê fim às moradias irregulares que a corrupção insiste em deixar construir acima da lei, que a pobreza insiste em ter, para fugir da sina de ficar embaixo da ponte, já que não tem do governo moradias dignas e populares em quantidade suficiente.
Quem vai pensar de agora em diante sobre planejar o crescimento das cidades?
Quem vai acabar com esta urbanização selvagem que volta suas feras contra os seus pares.
Sim porque na hora que a água cai, ela leva as casas com ar condicionado e as que não têm sequer um ventilador, e lamentavelmente morrem soterrados corações passivos sem distinção de gênero, cor ou classe social.
Valei-nos Deus dos brasileiros!
Nina Araújo
O poeta Walmar Belarmino assim diz:
“CORAÇÃO DE POETA É TÃO SENSÍVEL,
TÃO SENSÍVEL DE UM JEITO IMENSURÁVEL
QUE CONSEGUE SENTIR O INAUDÍVEL
E BEIJAR COM LEVEZA O INTOCÁVEL
VER UM DEUS EM CADA MISERÁVEL
E CHORAR PELA DOR DE UM OPRIMIDO
MESMO ...
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