És lembrança, amena
Todos os dias, poisas
Por sobre um pensamento
No banco, no jardim das lembranças
Vários pássaros pairam,
Crianças, momentos brincam
Ao redor do lago, reluzente,
Do esquecimento...
Aos poucos, alguns,
O vão adentrando,
Se esvaindo, um a um.
As flores de riso,
Os pássaros, as crianças,
Os raios, do sol, despontados.
Cai a noite, chegam as estrelas,
E lá se vão, sobre o lago,
A lua se debruça e descansa,
Já não canta, não voa, os pássaros.
E no lago, mais uma gota se derrama,
De desgosto, dado a tristeza,
As águas não inundam,
Mas também não cessam.
Lá se vai, mais uma lembrança,
Cá ficas, Tu, mais um poema,
Que pinta, desesperança.
Antônio Logrado